sábado, 12 de setembro de 2009

Devaneios Febris...

Não há nada mais digno do que aproveitar a ocasião em que me encontro, para aqui postar qualquer devaneio e fazer valer o nome dado a esse blog.
Eu posso escrever qualquer coisa que eu queira nesse momento, terei o respaldo de me desculpar mais tarde dizendo que foi apenas um delírio. Foi a febre ou torpor químico causado pelos antitérmicos, analgésicos e AINES...
Talvez eu não perceba, mas devo ter conseguido muitas coisas boas daquele amor. Ele era engraçado. Ele era esquisito porque cometia erros ortográficos, mas ele era lindo. E ele dizia que eu era linda e me fazia ter coragem, ou melhor, fazia-me ver a coragem que há em mim. Que delícia que foi, que delícia que era. Saber que fui (sou) capaz de pegar um carro e ir até um lugar, até uma Vargem bem Grande, maliciosamente perfumada e dar. Eu dei. Eu dei meu coração e minha alma a alguém. Eu gosto de dar. Dar presentes, sorrisos, bons assuntos.
Meu peculiar e ingênuo comportamento polêmico sempre propicia boas histórias Adoro fazer as pessoas rirem. Ou não: fazer as pessoas acharem graça alguma e simplesmente se incomodarem, balançando a cabeça e os pés, intrigados com o meu peculiar jeito de perturbar suas mentes provincianas, preconceituosas e sacais.
Perturbar,surpreender, fazer sofrer, sofrer. Ora eu dou, ora eu tomo. Minha verborragia se agita. Sou pura vida, pura arte. Mesmo quando ninguém me vê, seduzo. Até quando estou ardendo em febre como agora, com meu pijaminha short e camiseta de ursinho. Interpretando um papel latino, meio Betânia cantando Chico Buarque, cheia de saudade, chorando sobre o Leite Derramado do mesmo Chico Buarque, .sou arte nesse instante.
E felicitando minha atitude, termine essa leitura me desejando, pelo menos, mais saúde.

2 comentários:

Anônimo disse...

Um dos melhores blogs de tds os tempos, inteligente contundente e divertido!

Bjão e muito sucesso Dra.!

Maikel Vieira

Bridget Jones disse...

Nossa, que narrativa deliciosa, menina! Está de parabéns!

Eu também sou verborrágica e isso é considerado um defeito. No entanto, eu costumo dizer que não sou verborrágica, eu sou retórica.

Ou podem chamar de eloquencia, sei lá.

Só sei q a verborragia faz a gente por pra fora, coisas incríveis, que nem deviam estar lá dentro, de tão legais que são.

Um beijo
BRID