sábado, 30 de outubro de 2010

Sábado...Eu e Luluka!

Acordei com o bom dia doce da minha Luluka e só por ter isso, agradeci a Deus.
A empregada não veio, o paciente foi desmarcado e o aquecedor não funcionou. Mas quem liga pra isso qdo se tem um dia lindo, um sol maravilhoso, um céu de brigadeiro e Luisa de companhia e companheira?
Fomos à praia, eu e ela, com nossos respectivos protetores solares e bonés de proteção. Temos a cor da pele branco-noruega e qualquer descuido representa uma queimadura. Manter a pele de pêssego da minha pequena e a minha de balzaca-tira-onda-de-28 é preciso.
Sim, cada idade tem seu encanto. Mas vou deixar de ser politicamente correta e confessar: eu adoro as meninas de (quase) três anos. Motivos: Elas já possuem uma certa autonomia, mas ainda não perderam o jeitinho redondo de neném, elas conversam muito, frases elaboradas, já abriram a torneirinha de asneira e são deliciosamente tagarelas, elas são muito, muito carinhosas. Elas ainda têm tamanho para se aconchegar no seu colo, e você ainda dá conta de carregá-las. Elas ficam vaidosinhas, adoradoras do rosa. Elas começam a cantar afinadinho com a voz mais linda do planeta, elas entendem os combinados e suas explicações (o que não quer dizer que cumpram sempre), elas fazem as perguntas mais importantes da humanidade.
Elas topam todas as brincadeiras e programas que você sugere, elas já têm um certo juízo e não se metem em tantas situações perigosas quanto os menores.Elas já não enfiam tudo na boca, você já não precisa comprar coisas como fralda, mamadeira e chupeta, embora elas elas ainda sejam um pouco bebês, apesar de não deixarem você chamá-las assim.
Elas fazem com que suas mães percam o senso da noção, tornando-as descontroladamente corujas e babonas. Elas também nos fazem perder a eloquência de um texto.
Luluka, obrigada por me fazer a mãe mais feliz do mundo nesse sábado e todos os dias em tua companhia! Amo-te tão imensamente que nem cabe em mim.

sábado, 23 de outubro de 2010

Mar Afora

Ainda inspirada pelo filme, resolvi enfim tirar as teias de aranha do blog. O filme, Mar Adentro, com o lindo Javier Barden, causou-me comoção abissal. Ramón, um homem tetraplégico já velho, que passou 28 anos na cama, cultivando o bom humor para enfrentar sua condição. Baseado em uma história real, me levou à profundas reflexões.
Todos nós enfrentamos algum tipo de obstáculo, algum tipo de luta interna de cunho íntimo e pessoal. E cada um de nós deve buscar as vias de se superar. A vida da gente, para ser no mínimo interessante, precisa disso. A cada dia descobrir uma potencialidade a mais, essa tem sido minha nota mental diária. O resto, acontecimentos e pessoas que nos amargam e machucam, devem ficar para trás.
Pra finalizar esse mini post, uma frase de uma escritora francesa que adoro, Anais Nin que diz assim: “A vida se contrai e se expande proporcionalmente à coragem do indivíduo”

P.S: Se vc reler esse post ouvindo Your Song com o Billy Paul, remix, ele vai ficar muito mais interessante. Aqui ó: http://www.youtube.com/watch?v=vrfqViJVES4