Acordei com o bom dia doce da minha Luluka e só por ter isso, agradeci a Deus.
A empregada não veio, o paciente foi desmarcado e o aquecedor não funcionou. Mas quem liga pra isso qdo se tem um dia lindo, um sol maravilhoso, um céu de brigadeiro e Luisa de companhia e companheira?
Fomos à praia, eu e ela, com nossos respectivos protetores solares e bonés de proteção. Temos a cor da pele branco-noruega e qualquer descuido representa uma queimadura. Manter a pele de pêssego da minha pequena e a minha de balzaca-tira-onda-de-28 é preciso.
Sim, cada idade tem seu encanto. Mas vou deixar de ser politicamente correta e confessar: eu adoro as meninas de (quase) três anos. Motivos: Elas já possuem uma certa autonomia, mas ainda não perderam o jeitinho redondo de neném, elas conversam muito, frases elaboradas, já abriram a torneirinha de asneira e são deliciosamente tagarelas, elas são muito, muito carinhosas. Elas ainda têm tamanho para se aconchegar no seu colo, e você ainda dá conta de carregá-las. Elas ficam vaidosinhas, adoradoras do rosa. Elas começam a cantar afinadinho com a voz mais linda do planeta, elas entendem os combinados e suas explicações (o que não quer dizer que cumpram sempre), elas fazem as perguntas mais importantes da humanidade.
Elas topam todas as brincadeiras e programas que você sugere, elas já têm um certo juízo e não se metem em tantas situações perigosas quanto os menores.Elas já não enfiam tudo na boca, você já não precisa comprar coisas como fralda, mamadeira e chupeta, embora elas elas ainda sejam um pouco bebês, apesar de não deixarem você chamá-las assim.
Elas fazem com que suas mães percam o senso da noção, tornando-as descontroladamente corujas e babonas. Elas também nos fazem perder a eloquência de um texto.
Luluka, obrigada por me fazer a mãe mais feliz do mundo nesse sábado e todos os dias em tua companhia! Amo-te tão imensamente que nem cabe em mim.
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