Ficamos, qdo já nao somos loucas de tudo. Motivos? Inúmeros...Filhos, empregadas, amigas, amigas nem tão amigas, namorado, marido, ex-marido. Algumas ficam loucas por sapatos, bolsas, chocolates, pelo vizinho bonitão, pelo ginecologista, pelo cara da internet.
Sem contar as sandices do dia-a-dia que nos deixam mais loucas: as buzinas, as manobras para estacionar, as multas, as críticas, o bife que a manicure tira do seu dedo, a indefectível e sagrada TPM.
Também tem o pneuzinho que nao vai embora, a celulite que insiste em adornar a região glútea e a massagista surtada que te deixa tal&qual um dálmata cheinha de petéquias roxas espalhadas pelo teu corpo que, segundo ela, está sendo modelado.
Seja lá qual for o motivo que nos faz merecedoras do troféu histeria, convido vcs mulheres-mulherzinhas a nos unir (mulher unida, eu sei, agora eu forcei) e rir dos absurdos nossos de cada dia, das nossas mazelas e do louboutin lindo que aperta nossos dedinhos.
Porque senso de humor é fundamental para a beleza e, se assim não for, meus nobres colegas, senhores e senhoras do juri, os radicais livres atacam sem dó nem piedade e faz de nós mulheres chatas, carrancudas e feias.
O texto aqui não é comercial. Não foca em gênero. Não há crônicas de um cotidiano especial. São meus devaneios, comoções e a ousadia de se expor. Porque talvez esse seja o único remédio quando ameaça a doer demais : ESCREVER! E como dizia o grande poeta : "Não, meu coração não é maior que o mundo. É muito menor. Nele não cabem nem as minhas dores. Por isso gosto tanto de me contar." (Carlos Drummond de Andrade)
sábado, 18 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
Qual o estilo?
Eu prefiro meus enfeites nas ideias, nas minhas palavras, no que eu escrevo, nos amigos, nos meus livros. Sou tendenciosa a ser monocromática, não uso estampas, cultuo o básico. E é assim a minha casa, as roupas que eu visto e as minhas preferências.
Mas a vida tem me ensinado a ser menos pragmática nas questões de escolhas. E hj eu prefiro não me comprometer com estilo algum. Vou sentindo o ritmo e adaptando o tal estilo à essa minha vida doida, que um dia dança valsa e no outro se acaba no can-can.
Mas a vida tem me ensinado a ser menos pragmática nas questões de escolhas. E hj eu prefiro não me comprometer com estilo algum. Vou sentindo o ritmo e adaptando o tal estilo à essa minha vida doida, que um dia dança valsa e no outro se acaba no can-can.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Pensamentos soltos traduzidos em palavras...
Quando a coragem ou a covardia batem no seu rosto, é mais que um chamado. É uma ordem para mudanças de atitudes. E dói mesmo.
Meu coração apequenou-se. Eu, esse excesso de opinião e incompatibilidade com o resto do mundo e um talento indecente para não me encaixar em convenções.
Talhada para escolher o caminho mais difícil. Sempre. Avessos à minha realidade.
Eu queria ser a porra-louca que me julgam ser. Uma porra-louca como Vinícius.
Mas o máximo que consegui foi ser um pouco menos certinha do que os meus e dos que me rodeiam.
E isso já dá um trabalho hercúleo. E dói, dói mesmo.
Mal vejo a hora de encerrar 2010.
Esse ano foi uma montanha russa.
E para 2011 a minha versão misantropa promete.
Meu coração apequenou-se. Eu, esse excesso de opinião e incompatibilidade com o resto do mundo e um talento indecente para não me encaixar em convenções.
Talhada para escolher o caminho mais difícil. Sempre. Avessos à minha realidade.
Eu queria ser a porra-louca que me julgam ser. Uma porra-louca como Vinícius.
Mas o máximo que consegui foi ser um pouco menos certinha do que os meus e dos que me rodeiam.
E isso já dá um trabalho hercúleo. E dói, dói mesmo.
Mal vejo a hora de encerrar 2010.
Esse ano foi uma montanha russa.
E para 2011 a minha versão misantropa promete.
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