Minha vida agora é um laboratório. E isso devo a incrível capacidade de estar perfeitamente saudável: nem o colesterol me faz arrepender dos excessos.
Dizem por aí que na maioria dos casos, quanto mais afastada do sistema nervoso estiver a ferida, mais longo é o período de incubação.
Espasmos musculares.
Trismus.
Se eu não pudesse abrir a boca, morreria de inanição verbal.
E graças à minha peculiar verborragia, tenho sido bem nutrida ultimamente. Nada a reclamar, tampouco contestar senhoras e senhores do juri...
O texto aqui não é comercial. Não foca em gênero. Não há crônicas de um cotidiano especial. São meus devaneios, comoções e a ousadia de se expor. Porque talvez esse seja o único remédio quando ameaça a doer demais : ESCREVER! E como dizia o grande poeta : "Não, meu coração não é maior que o mundo. É muito menor. Nele não cabem nem as minhas dores. Por isso gosto tanto de me contar." (Carlos Drummond de Andrade)
domingo, 24 de abril de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
Sem título, sem propósito...
Condenados pelo suposto dom da inteligência, somos todos seres sofridos, tamanha a consciência da morte e de tudo mais que nos cerca. Cedo ou tarde, o pavor do finito tomará conta de nós. Sem saída, elegeremos o alcoolismo ou o cristianismo para suportar tanto medo. Por isso é preciso perdoar os ressentidos. Não deve ser fácil passar a vida rezando.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Mais de 140 caracteres...
As menores coisas me partem o coração. As grandes, racionalizo, como se não houvesse nada mais no mundo além da razão, nada além de razão no mundo.
Mas as coisas pequeninas, como uma grossura tola no elevador, um telefonema encerrado bruscamente, uma conversa atravessada e mal humorada, um encontrão na porta do banco - vão me fazer sangrar e remoer dores, tramar vinganças e soluçar no travesseiro.
Isso poderia ser um tweet, mas é um post quando deveria ser um correspondência pessoal.
Mas as coisas pequeninas, como uma grossura tola no elevador, um telefonema encerrado bruscamente, uma conversa atravessada e mal humorada, um encontrão na porta do banco - vão me fazer sangrar e remoer dores, tramar vinganças e soluçar no travesseiro.
Isso poderia ser um tweet, mas é um post quando deveria ser um correspondência pessoal.
domingo, 10 de abril de 2011
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