domingo, 24 de abril de 2011

Sem sentido. Desconexo.

Minha vida agora é um laboratório. E isso devo a incrível capacidade de estar perfeitamente saudável: nem o colesterol me faz arrepender dos excessos.
Dizem por aí que na maioria dos casos, quanto mais afastada do sistema nervoso estiver a ferida, mais longo é o período de incubação.
Espasmos musculares.
Trismus.
Se eu não pudesse abrir a boca, morreria de inanição verbal.
E graças à minha peculiar verborragia, tenho sido bem nutrida ultimamente. Nada a reclamar, tampouco contestar senhoras e senhores do juri...

terça-feira, 12 de abril de 2011

Sem título, sem propósito...

Condenados pelo suposto dom da inteligência, somos todos seres sofridos, tamanha a consciência da morte e de tudo mais que nos cerca. Cedo ou tarde, o pavor do finito tomará conta de nós. Sem saída, elegeremos o alcoolismo ou o cristianismo para suportar tanto medo. Por isso é preciso perdoar os ressentidos. Não deve ser fácil passar a vida rezando.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Mais de 140 caracteres...

As menores coisas me partem o coração. As grandes, racionalizo, como se não houvesse nada mais no mundo além da razão, nada além de razão no mundo.
Mas as coisas pequeninas, como uma grossura tola no elevador, um telefonema encerrado bruscamente, uma conversa atravessada e mal humorada, um encontrão na porta do banco - vão me fazer sangrar e remoer dores, tramar vinganças e soluçar no travesseiro.
Isso poderia ser um tweet, mas é um post quando deveria ser um correspondência pessoal.