segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Uma frase...Um poema...

“We’re born alone, we live alone, we die alone. Only through our love and friendship can we create the illusion for the moment that we’re not alone.”
Orson Welles


“A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,
o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo.
Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno.
Ele é a angústia do mundo que o reflete.
Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.”

Vinícius de Moraes

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Lantejoulas

Mesmo com as partidas doendo, com os amores se desfazendo, mesmo descobrindo-me inútil no dia seguinte, mesmo que a cada dia seja necessário adotar uma nova maneira de agir e de pensar, mesmo assim é bom viver. Não é fácil e quem disse isso, mentiu. Mas ainda assim é bom e eu tenho quase certeza disso.Eu disse quase.
A minha vida tem sido como um punhado de lantejoulas, que qdo o vento sopra um pouco mais forte, lá se vão todas elas. Então eu penso que daqui a pouco tudo vai ser passado mesmo.Deixa o vento soprar. Let it be. Fico com pelo menos o gostinho de ter brilhado naquele momento.
O importante é a continuidade. Substituir expressões fatais como “nao suportarei” por outras mais calmas como “sei que vai passar”. Esse tem sido meu jeito de continuar, o mais eficiente e tb o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Ctrl C e Ctrl V

Eu teria escrito exatamente assim se tivesse talento. Mas como não tenho, uso as sábias palavras de Caio Fernando Abreu, que me traduzem perfeitamente e de quem sou super fã.

Muito pra mim isso aqui:

"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada ‘impulso vital’. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como ‘estou contente outra vez."

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Todo mundo “bloga” ou “twitta” sobre algo que gosta ou não gosta.
Escrever sobre algo que se gosta é sempre mais divertido.
Auto-escárnio é o humor que mais gosto, que me tira risos com ruguinhas super evidenciadas no canto dos olhos. Mas quase sempre me vejo num confronto entre um e outro que não entende a brincadeira.
É pra ser auto-jocoso, auto-escárnio. É para ter riso e alguma graça.
Não há espaço para queixas, reclamações ou julgamentos.
Proponho apenas que vc ria da minha vida, antes que eu ria da sua.
A brincadeira precisa ser divertida, mais prazerosa, mais leve.
Remediar situações, pra que?
No mais, estamos todos gripados e felizes. Vamos para Pasárgada, lá somos CUIDADAS pelo rei. Lá temos a FAMÍLIA que queremos, na CASA que escolheremos. E não, não há mais nada que importe do que essa família.
Vou-me embora...