quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A mulher não é híbrida, é plural!

A vida tem me mostrado dolorosamente que as expectativas precisam ser cautelosas e silenciosas, senão a energia se dispersa e não volta mais. E isso pra mim tem sido um árduo exercício, pois meu traço de personalidade impulsivo, explosivo e extremamente passional é forte e marcante...Sabotante!
Não há perda que não se transforme em força. Não há medo que me mantenha quieta por muito tempo, afinal vim equipada com cromossomos XX. Não sou bem o que se pode chamar de certa, mas sou íntegra. Mulheres são colocadas o tempo todo em situações-limite, não é fácil tornar-se mulher, mas é deliciosamente interessante apreciar essa transformação.
Hoje preciso ir adiante e retornar, ser aos poucos e ter a vida inopinadamente fragmentada. Este exercício consiste na sincronização dos meus passos: Dois para frente e um para trás com as virtudes e os pecados sempre dentro da bolsa.
Penso ser megalônomo o projeto de alcançar a plenitude e a virtuosidade em todos os sentidos e ter prazer 25h do dia, mas é preciso manter a alegria, ela é sempre redentora.

sábado, 12 de setembro de 2009

Devaneios Febris...

Não há nada mais digno do que aproveitar a ocasião em que me encontro, para aqui postar qualquer devaneio e fazer valer o nome dado a esse blog.
Eu posso escrever qualquer coisa que eu queira nesse momento, terei o respaldo de me desculpar mais tarde dizendo que foi apenas um delírio. Foi a febre ou torpor químico causado pelos antitérmicos, analgésicos e AINES...
Talvez eu não perceba, mas devo ter conseguido muitas coisas boas daquele amor. Ele era engraçado. Ele era esquisito porque cometia erros ortográficos, mas ele era lindo. E ele dizia que eu era linda e me fazia ter coragem, ou melhor, fazia-me ver a coragem que há em mim. Que delícia que foi, que delícia que era. Saber que fui (sou) capaz de pegar um carro e ir até um lugar, até uma Vargem bem Grande, maliciosamente perfumada e dar. Eu dei. Eu dei meu coração e minha alma a alguém. Eu gosto de dar. Dar presentes, sorrisos, bons assuntos.
Meu peculiar e ingênuo comportamento polêmico sempre propicia boas histórias Adoro fazer as pessoas rirem. Ou não: fazer as pessoas acharem graça alguma e simplesmente se incomodarem, balançando a cabeça e os pés, intrigados com o meu peculiar jeito de perturbar suas mentes provincianas, preconceituosas e sacais.
Perturbar,surpreender, fazer sofrer, sofrer. Ora eu dou, ora eu tomo. Minha verborragia se agita. Sou pura vida, pura arte. Mesmo quando ninguém me vê, seduzo. Até quando estou ardendo em febre como agora, com meu pijaminha short e camiseta de ursinho. Interpretando um papel latino, meio Betânia cantando Chico Buarque, cheia de saudade, chorando sobre o Leite Derramado do mesmo Chico Buarque, .sou arte nesse instante.
E felicitando minha atitude, termine essa leitura me desejando, pelo menos, mais saúde.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Atualizando...

Há muito distanciada deste cantinho, resolvi hj retomá-lo motivada pela aquisição de um novo notebook. Ainda me falta a inspiração necessária para tornar impactante esse retorno, mas irei fazê-lo pelo simples prazer que me dá ouvir o som das teclinhas macias desse brinquedinho novo.
Ando muitíssimo ocupada nos últimos dias, vivendo um momento em que mudanças de grandes proporções acometem minha vida pessoal. Mudança de casa, de bairro, mudança de computador, mudança de gostos, afinidades, valores, amigos, tom de pele e cor de cabelos. Mudanças que estão acontecendo tão dolorosamente rápidas quanto necessárias e, mesmo reagindo à algumas, estou certa de que haverão muitas colheitas positivas a partir delas, ainda que neste momento eu não consiga efetivamente visualizá-las. Porém acreditar nelas me dá alento, me traz a calma necessária para continuar agindo e acreditando nas ações.
É minha gente, minha adorável meia dúzia de leitores, a hora do grande show da mulher moderna E/OU madura irá começar. Para isso eu já emagreci o suficiente para caber na fantasia de wallita ambulante, o meu novo papel nesta sociedade hipócrita-comprista-cobradora-julgadora e maravilhosa em que vivemos. Estou saindo da versão antiga de centrífuga - destinada apenas a espremer frutinhas para o suco de subsistência diária de emoções alheias - para o de CENTRÍFUGA MULTIUSO: Mulher, mãe, cidadã, profissional, formadora de opiniões, educadora, cambista, malabarista, dentista, hedonista e tendo disjuntor com capacidade de aguentar a potência, desempenharei funções de namorada-esposa-amante também, trazendo uma proposta emocional inovadora para essa minha existência. Uma versão que traz consigo um it de nonsense, feita apenas p/ agradar uma ínfima clientela dotada ideias inteligentes, de uma charmosa insensatez e lúcida incoerência, mas cheia de verdade e livre de preconceitos.
É por essas e outras que minhas orelhas vivem quentes, muito mais a esquerda do que a direita...Mas não tem nada não, eu gosto assim, é o meu JEITINHO!