domingo, 22 de maio de 2011

Eu vou bem obrigada...

Não há nada de errado.
Hipotensão sabemos que é sinal de vida longa!
O sangue é bem espesso, plaquetoso! Eu realmente não acredito em sangue ralo.
Mas até que estou bem.
Mas o resto eu não falo.
O bom é saber que o tempo só é implacável para quem adoece/envelhece e fica sem coragem, sem perspectivas, sem tesão pela vida. Para quem fica descartável.
É muito melhor dizer que vou bem obrigada, do que aguentar ouvir "ai que dó, ai coitada" dos DESCARTÁVEIS.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Pai...

E já são 4 anos hj que o meu mundo, o mundo que te perdeu, nunca mais foi o mesmo.
Saudades excruciantes!

Em homenagem àquele que me acompanhou desde o primeiro rabisco até o beabá e que nunca será esquecido! Pra vc pai, direto para esse plano especial que vc mora agora, obrigada por tudo!
Amor,

terça-feira, 10 de maio de 2011

Respire!

Minha vida, essa de viver histórias em um minuto e quarenta segundos, ensinou-me a respeitar os tempos.
Drama e comédia são gêneros difíceis justamente porque demandam altíssima sensibilidade para pausas. Em épocas de muita pressa, a tendência geral é não respirar. E concluir sem refletir.
A boa ou a má história podem ser óbvias, face às evidências, testes, exames e tira-teimas a que fui submetida. Nem toda história ruim tem mistério. Mas é inegável que os clássicos te fazem perder o rumo em algum momento.
Preciso desviar caminhos temporariamente. Seguir um fluxo e interrompê-lo em mommento de frenesi.
Pausa.
Em épocas de não perder a piada, respire.
Nada é o que parece ser.
E você pode não ter entendido nada.
Confie! Não há mais nada a fazer além de confiar.
Inspire! E se puder, respire!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Da série: Caio me traduz verbalmente!

Então, não perca seu tempo comigo. Eu não sou um corpo que você achou na noite. Eu não sou uma boca que precisa ser beijada por outra qualquer. Eu não preciso do seu dinheiro. Muito menos do seu carro. Mas, talvez, eu precise dos seus braços fortes. Das suas mãos quentes. Do seu colo pra eu me deitar. Do seu conselho quando meu lado menina não souber o que fazer do meu futuro. Eu não vou te pedir nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu exijo. Quando estiver comigo, seja todo você. Corpo e alma. Às vezes, mais alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade. Não me venha com falsas promessas. Eu não me iludo com presentes caros. Não, eu não estou à venda. Eu não quero saber onde você mora. Desde que você saiba o caminho da minha casa. Eu não quero saber quanto você ganha. Quero saber se ganha o dia quando está comigo.

Caio Fernando de Abreu

domingo, 8 de maio de 2011

Fez pra mim!




Obrigada Arnaldo, não precisava me traduzir assim de forma tão pungente, mas muito obrigada assim mesmo.

sábado, 7 de maio de 2011

A Colecionadora de Sonhos...

Que os intempéries da vida interromperam. Que a imaturidade irrompeu. Que alguém usurpou...
Desculpas, desculpas, desculpas...proferidas somente à mim, que oficialmente, sou a dona desse blog e deste post e que, somente por este motivo, posso inventar desculpas sobre mim mesma, sobre como tudo deu errado ao longo desses 30 e alguns anos...
E ainda que desvirtuando o título e as desculpas, uma pequena descrição deste ser que vos escreve, essencialmente musical, sure, em forma de música:
Duas músicas, um paradoxo: Por Você (Barão Vermelho) e Isensível (Titãs)
Uma música, uma realidade: Socorro (Arnaldo Antunes)
Uma música, uma certeza que me resume: Mutante (Rita Lee)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Updade no CV!

Ando protelando nas atualizações do meu Curriculum Vitae, mas é fato que de uns 5 anos pra cá, indubitavelmente, minhas qualificações sofreram um upgrade de responsa.Eu não sei como ainda não tinha pensado nisso, mas ainda há tempo, vamos lá:

1. Capacitação para o desenvolvimento e implantação de dúvidas em sua cabeça ou alívio inócuo em momentos de aflição.

2. Bem-sucedida experiência na gestão de crises e excelência em fugas pela tangente.

Apenas dois ítens, mas embasadíssimos em aulas teóricas e práticas diárias. É bem possível que dessa vez apareça o "emprego" dos sonhos, afinal, sinceridade gera credibilidade. E como dizia um catedrático professor que tive na faculdade: "A clínica é soberana!"

Sobressalto na madrugada...

Eu não choro mais do que o necessário para seguir em frente. E quando mais me isolo, é porque preciso de espaço para me reestabelecer. Me apego às máximas da vida para que recaia sobre mim alguma motivação...
Não há choro que não cesse,
Não há dor com que não se acostume,
Não tem dia sem noite,
Não tem tempestade sem bonança!

São quase 6h da manhã. E não se falará em outra coisa nesta segunda-feira, senão na morte de Bin Laden.
E eu só quero caminhar na paz! Bom dia!

domingo, 1 de maio de 2011

DIVAGAR, DEVAGAR E SEMPRE...

Há duas de mim. Uma sou eu, a outra é o que idealizo ser. Vez ou outra, ponho meu personagem em prática, ela é sagaz e tem uma libido de atear fogo na terra. A outra é frígida, falta-lhe ânimo para qualquer orgasmo.
Há um duelo todas as manhãs. É preciso olhar-me ao espelho para reconhecer quem venceu a batalha naquele dia. E quase sempre eu desconheço qual das duas está dentro de mim. Será ela uma pervertida sem libido ou uma santa com um tesão dos diabos? Ou nenhuma dessas, apenas uma louca solta?

Preciso de um tempo para digerir o séc XXI...

Preciso ligar pra Kátia Flavia!
Preciso ouvir Ultraje a Rigor!
Um pouco de Legião Urbana!
E ainda que entediante no twitter, preciso relembrar do Léo Jaime e seus textos na revista Capricho!
Preciso saber onde estou e pra onde ir. Mundo revolto!
E eu não tô nem aí pro casamento do princípe, minhas leituras sobre o tema ficam na periferia do diário.

O que me interessa mesmo é a celebração do amor monogâmico.
Ainda acho “modernos” e um tanto infantis aqueles que são inconstantes no amor.

Amor é um bicho trabalhoso.
Depois do fogo inicial, gera dúvidas, diferenças, desinteresses, interesses novos, embates (velhos e novos), insegurança, comodismo – tantas sensações.
O chamado amor livre sempre me pareceu um pouco covarde.
Fica na superfície, fica apenas no físico.
Você vivencia, prova um pedacinho e parte para outro.
Cruel e bobo – quer algo mais sem saber o que tinha em mãos.

Óbvio que a devoção, a constância, a fidelidade não são exercícios marciais.
Surge algo bom dentro da gente e, apesar dos dias de chuva, insistimos em ficar.
Não é como uma casa – pois podemos mudar a decoração, a disposição dos quartos, tudo.
Não é como um automóvel – pois não é leva e traz.
Ele traz muito, cobra muito, dá mais do que recebe. Muitas vezes, não recebe.

O amor é imaterial.
O amor novo é cego, atirado, corajoso. Inconseqüente e pleno.
O amor maduro é prudente, discreto, um pouco amuado. Acomodado.
O amor vivido… Não sei dizer, mas penso que começa como dor de dente.
Dor de descobrir que não somos um.
E que precisaremos reconstruir, rever, repensar, reinventar.
Dor de saber que, sim, temos medo da solidão, somos covardes para recomeçar.
Clarividência para saber que, se desistirmos, voltar para a estaca zero é cair no abismo.

Maduro ou vivido…
É sempre o melhor de todos.
Mas, que me perdoe o poeta a quem devo toda minha devoção: Não que seja ETERNO, mas sim CIRCUNSPECTO enquanto dure.